Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 16/05/2018

Conforme relatou o cientista Albert Einstein na obra “Como vejo o mundo”, a tecnologia aparentemente excedeu a humanidade. Hodiernamente, a tecnologia está presente em qualquer forma de comunicação. No entanto, tamanha informação é usada para denegrir cidadãos, seja ele público ou não. Diante disso, é válido analisar o discurso de ódio nas redes sociais, em suma, a incitação a discriminação e a falta de políticas preventivas de cunho tecnológico. É relevante abordar, primeiramente, que a discriminação por meio das redes sociais é o principal fator que impulsiona o discurso de ódio. No limiar do século XX, a Revolução Técnico Científica, enquadrou os meios sociais ao mundo efêmero, assim, formas de comunicação por meio de celulares e computadores tornaram-se mais ágeis, o que viabiliza maior propagação de comentários preconceituosos, a fim de promover o ódio e a violência. Em decorrência disso, casos como o da criança Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewback persistirão, na qual a primogênita do casal foi discriminada por ser negra, africana e adotada. Além disso, nota-se, ainda, que a ausência de políticas para intervir o empecilho é uma tangente negativa e pejorativa ao inerente país. Em relação a política brasileira, não há nenhuma legislação específica para estagnar ou fiscalizar quem promove o discurso de ódio nas redes sociais. Consoante o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), em 2015, foram identificados mais de 250.000 menções, sendo 76% delas com abordagem preconceituosa e com incitação à violência contra grupos minoritários (negros, homossexuais e imigrantes). Consequentemente, meios midiáticos, como Facebook, Instagram e Twitter continuarão sendo a porta de entrada para a propagação de mensagens de ódio. Torna-se evidente, portanto, que medidas precisam ser criadas para intervir nos fatores que impulsionam o discurso de ódio. Em razão disso, é imperioso que a Polícia Federal e o Governo Federal criem um setor de inteligência, com presença de especialistas e munidos com tecnologia de ponta, para que mensagens exacerbadas sejam rastreadas e os indivíduos devidamente punidos. Ademais, é mister que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações promova interações com os donos das redes sociais supracitadas, afim de aumentar a restrição e comprometimento dos usuários brasileiros, perante prerrogativas da constituição de 1988.