É indubitável que o discurso de ódio é um problema assíduo nas redes sociais. Nesse sentido, frente a fatores sociais e insuficiências governamentais a problemática instala-se, tornando imprescindível a tomada de medidas para a resolução do impasse. Primordialmente, cabe ressaltar que o sociólogo Zygmunt Bauman defende em seu livro “Modernidade Líquida” que o maior conflito do pós-modernidade é o individualismo e, consequentemente, muitas pessoas tendem a serem incapazes de respeitar o que é diferente, esse problema se torna evidente a partir do momento em que a disseminação de ódio na internet é algo frequente, como indica a pesquisa realizada pelo Comunica que Muda, em que cerca de 80% das menções em famosas redes sociais sobre temas como racismo, política e homofobia são negativas. Além disso, é importante salientar que as redes sociais proporcionam certo anonimato, por conseguinte, as pessoas tem a tendência de acreditar na frase popular “a internet é terra sem lei”, como se o agressor fosse se tornar imune a todas as consequências, no entanto, com a tecnologia cada vez mais avançada, por meio de mecanismos virtuais, é possível rastrear o computador ou celular daquele indivíduo e achar os verdadeiros culpados. Logo, em virtude dos fatos mencionados, faz se necessário que os administradores das ferramentas de comunicação tenham uma postura ativa perante mensagens e publicações de ódio, promovendo punições dentro da própria rede social, com a finalidade de que os números de ataques virtuais diminuam e o mito de que a internet é terra sem lei seja desconstruído.