Desde a revolução dos computadores realizadas por Steve Jobs, ex-diretor da Apple, as interações sociais via internet alcançaram outro patamar, facilitando a difusão de ideias. Entretanto, essa rapidez e acessibilidade, na contemporaneidade, estão acarretando problemas como discursos de ódio nas redes sociais. Tal questão merece zelo pois ressalta o preconceito e descriminação.. Primeiramente, vale ressaltar que embora a Constituição federal de 1888 assegure que toda pessoas humana tem o direito de ser respeitada, isso não está acontecendo. A cada dia, o número de de discursos de ódio nas redes sociais cresce, situação essa impulsionada pelo anonimato e volatilidade das conexões, que dificultam o combate. Dessa forma, na hipermodernidade, cultura dos excessos, no dizer de Lipovetsky, os indivíduos estão usando pequenas discussões ou pensamentos preconceituosos para agredir virtualmente, atingindo milhares de pessoas. Além disso, a negligência da população e autoridades se estabelece como vetor dos atos racistas e descriminatórios no cyber-espaço. De acordo com a filosofa Hanna Arendt, em " A banalização do mal", o pior problemas é aquele visto como normal, dessa maneira, esses crimes continuam crescendo em decorrência da falta de investigações e atitudes mais rígidas. Os discursos de ódio trazem problemas para toda população, portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Por isso, é mister que as Polícias Federais dos países criem leis mais rígidas e investigações minuciosas em casos de crimes na internet. Outrossim, é imperioso que a população seja motivada a denunciar transgressões que ocorrem nas redes sociais e fóruns. Para que isso ocorra , é necessário a transmissão de propagandas que alertem quanto as consequências dessas atitudes irrespeitosas. Assim, As pessoas pensarão duas vezes antes de digitarem algo que machuque alguém ou algum grupo.