Título da redação:

Quando o direito se torna arma

Proposta: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 23/02/2018

Todos os seres humanos possuem o direito de expressar-se sobre os mais variados assuntos, dentro dos mais variados temas; expor suas ideias, concepções e opiniões das mesmas, mas, há uma questão a ser levantada sobre isso: até onde um ser humano pode ir sem que seus atos prejudiquem, ofendam e/ou firam outros seres humanos? Há uma parábola de autoria desconhecida que nos traz uma enorme reflexão sobre o que nossos atos, nossas palavras, nossas opiniões, quando proferidas de jeitos inadequados e, em momentos inoportunos, podem causar a alguém. Ela nos ensina que todo ser humano é representado por uma tábua de madeira, enquanto todo comportamento nocivo é representado por um prego, toda vez que há ódio e/ou intolerância o prego fere a madeira e, por mais que seja removido posteriormente, as marcas, os furos, os “machucados” estarão ali, fazendo com que essa madeira nunca mais seja a mesma. Devido á ensinamentos errôneos, anonimato, a imediatez da internet e, de certa forma, impunidade, esses tipos de comportamentos têm se disseminado, principalmente, nas mídias sociais. Milhares de pessoas regurgitam suas críticas ácidas, seus preconceitos, suas verdades únicas e absolutas sem pensar nos prejuízos e males que estes podem causar. Empatia, respeito e bom convívio social têm sido deixados de lado para uma disputa sobre “quem tem mais razão”. Para combater esse comportamento odioso e inconsequente recomenda-se que as mídias sociais proponham meios de identificação e combate por meio de vídeos, pesquisas de experiência e a punição adequada (exclusão de comentários, imagens, grupos); que a sociedade, ao deparar-se com um discurso odioso e/ou intolerante não rebata com outro semelhante, mas encaminhe este aos responsáveis pela plataforma ou, se for o caso (crimes virtuais), ao poder público; que o poder público promova a capacitação de profissionais de comunicação e internautas na identificação destes, crie ou reforce órgãos públicos para o combate ao discurso de ódio e, se não houver melhoria, crie uma lei específica que penalize esse tipo de comportamento.