Título da redação:

Preconceito estrutural

Tema de redação: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 19/01/2018

Nos últimos anos os números de discursos de ódio cibernético vem aumentando de forma alarmante e desmitificando a imagem de um Brasil sem preconceitos, o famoso ‘’paraíso racial’’, sendo assim cresce os debates de como nos tornamos tão intolerantes e por que só agora notamos tamanho preconceito vindo do nosso cotidiano? Com a chegada da internet, mais especificamente das redes sociais, debates os quais as pessoas fugiam em uma conversa corriqueira foi tomando conta de sites, rede de relacionamentos e ferramentas de pesquisas. E com eles vieram uma enxurrada de preconceitos e disseminação de ódio gratuito, todos os tipos de discurso de ódio tomou conta da rede, provando mais uma vez que o ‘’paraíso racial’’ e o país sem preconceitos na verdade era um país com preconceitos velados e mascarados em formas de brincadeiras, história, músicas e estrutura. Quando paramos para analisar a história brasileira até os dias de hoje notamos que não viramos intolerantes, mas sim nunca deixamos de ser, perpetuamos racismo velado até o século XXl, assim como homofobia, intolerância religiosa, xenofobia e machismo. Através da internet e muitas das vezes por trás de perfis fakes, determinadas pessoas sentiram-se seguras para disseminar tudo aquilo que é enraizado por nossa vida, sem ao menos pensar como as vítimas desses ataques se sentem em relação a isso ou pelo menos terem a empatia se o que é verdade para um é realmente a verdade universal. Analisando tudo que foi exposto, pode-se concluir que nossos preconceitos são enraizados na sociedade e muitas das vezes são vistos como verdades universais por muitos grupos da sociedade, sendo assim é dever do governo através da educação base fundamental e média desenvolver censo crítico sobre a nossa verdadeira história, ter um programa sobre o que é uma brincadeira saudável e o que pode gerar danos a outras pessoas e a si, já que gera uma tensão excluindo ambas as partes no convívio social. Apresentar estudos sociais e científicos que temos apenas uma raça e que nossas diferenças são sócias, porém é algo que a sociedade e o governo está trabalhando para mudar, assim como mais igualdade entre gêneros, orientação sexual e religiosa, dizer que a nossa diversidade linguística é o que nos tornar um povo multicultural. Talvez com essas mudanças podemos ter a alegria de festejar nossa diversidade em paz.