No que tange ao discursos de ódio compulsivo nas redes sociais no Brasil, é possível afirmar que infelizmente cada vez mais o número de casos vem crescendo alarmantemente. Relativo a isso, faz-se necessário discorrer não só acerca disso, como também apontar suas consequências para a sociedade. Criada para promover a união do desconhecido e mostrar os mais variados tipos de pensamento democráticos, as redes sociais hoje, tornou-se uma terra sem lei, onde indivíduos cegos por suas verdades absolutas acham que tem o direito de disseminar sua aversão sobre determinado assunto sem se preocupar com o que isso pode causar com a vitima. Segundo Durkheim, "a sociedade molda o indivíduo"; sendo assim, é inadmissível que condutas como essas passe despercebidas de punições, uma vez que pode causar danos e sequelas para a população. Não obstante, se não ouver meios de por fim a cultura do ódio virtual, onde todos são juízes da verdade, a sociedade acabará, por consequência, promovendo a repetição da historia passada do nazismo: que tinha entre seus ideais a superioridade e o ódio a todos aqueles que eram diferentes deles. Torna-se, assim, imprescindível buscar meio para acabar com os fatores impulsionadores do ódio, visto que a repressão e a ignorância não agrega em nada aos bons valores da democracia e da liberdade. Dessa forma, para acabar com essa onda de ódio cibernético, as escolas devem promover projetos que visam formar jovens tolerantes ao diferente, através de trabalhos e debates em grupos, pois só assim as novas gerações crescerão consciente do seu papel popular. Outrossim, o governo, em consonância dos meios midiáticos, deve punir aqueles que não respeitarem o próximo , além de criar propagandas de conscientização com o objetivo de informar e restaurar a harmonia e a compreensão da sociedade, para que assim todos possam exercer seu papel com tranquilidade e compreensividade.