Adota pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, a declaração universal dos direitos humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana. Contudo, com a potencialização da internet, mecanismo esse que poderia ser um meio para fortalecer as relações humanas, ocorre um elevado desrespeito entre as pessoas no mundo virtual, provindo de ignorâncias e resultando em ódios. Nessa perspectiva, tornam-se necessárias medidas cabíveis. A priori, é válido ressaltar que as redes sociais estimularam a presença de discursos intolerantes. Segundo o filósofo Habermas, “os meios de comunicação são responsáveis pela conquista da razão comunicativa”. Porém, o que se observa hodiernamente são os discursos de ódios que quando postados, recebem incentivos, por meio de curtidas, compartilhamentos e comentários, para não pararem, disseminando os preconceitos virtualmente. Ademais, tem-se a baixa eficácia da polícia nas brigas online. Indubitavelmente, a falta de um órgão virtual que vise solucionar as discussões nas redes sociais é uma motivação a mais para que haja pessoas postando conteúdos discriminantes. Por conseguinte, obtém-se uma perpetualização dos posts de ódio, induzindo, então, as vítimas a depressão e ao suicídio. Destarte, é mister a potencialização de medidas para contornar essa realidade. Para tanto, cabe as agências responsáveis pelas redes sociais vigiar os posts dos usuários, para que bloqueie instantaneamente aqueles que usam a internet como meio de feris os outros, objetivando diminuir os discursos de ódio. Outrossim, é de suma importância que as mesmas , em parceria ao Ministério da Justiça, crie um órgão que aja com rapidez nos casos de discriminações virtuais, intencionando minimizar os números de casos relacionados à “web”. Sendo assim, as redes sociais serão um lugar pacífico de trocas de ideias.