Com o aumento desenfreado dos avanços tecnológicos, desde o inicio da Globalização no século XX, à aproximação de pessoas que se encontram em lados opostos do globo tornou-se possível. Contudo, esse abeiramento trouxe uma onda de ideias e opiniões que quando expressadas de maneira irresponsável e disseminadas pelas redes sociais geram um discurso de ódio que afeta diversos grupos sociais. No ano de 2017, Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank foi vítima de racismo pela socialite Day McCarthy, que postou um vídeo ofendendo a criança, chamando-a de feia e macaca, o vídeo foi difundido rapidamente e tomou proporções estrondosas. Há quem defenda a socialite, alegando que o direito de manifestar opiniões é assegurado pela Constituição, porém, a liberdade de expressão não é ilimitada, ela termina quando afeta outros direitos, sendo assim, a carta constitucional também exprimi " são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas". A internet nos trouxe inúmeros benefícios, entretanto, a finalidade que lhe será dada depende de cada cidadão, qualquer texto, vídeo ou imagem que tenham em seu conteúdo intolerância e intenção de inferiorizar um grupo, são considerados discursos de ódio. Logo, discursos intolerantes podem incentivar e reforçar opressões e casos de violência física. Portanto, faz-se necessário que o governo potencialize a fiscalização dos crimes que ocorrem na internet, além de criar leis específicas para o mundo virtual. As escolas e as famílias também têm um papel importante formando cidadãos conscientes da diversidade cultural e de opiniões que há no mundo e instruídos para um uso responsável da internet e das redes sociais, pois como disse Santo Agostinho "par a par com a liberdade anda a responsabilidade". Fomentar assuntos acerca dessa temática se torna imprescindível para resolução do problema.