Título da redação:

Cyberbullying: ódio e impunidade lado a lado

Tema de redação: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 13/02/2018

O cyberbullying é, infelizmente, um crescente câncer social que ampliou a dispersão do ódio gratuito pelo mundo. Nascido na internet, o cyberbullying proporciona um show de intolerância, discriminação e violência que é patrocinado pela sensação de impunidade que o anonimato traz. Evidencia-se, portanto, que medidas que resgatem a função primordial das redes sociais e amenizem essa guerra virtual precisam ser tomadas. Até quando o fato da arma do crime ser palavras publicadas desconsiderará esse tipo de delito? As redes sociais foram criadas com o intuito das pessoas se aproximarem mais, conhecerem umas as outras e compartilharem um pouco de si mesmas. Entretanto, não só as pessoas começaram a partilhar seus gostos como também seus ódios. O mundo virtual, que atualmente vêm ganhando mais notoriedade em detrimento do mundo real, ganhou espaço para brigas e rancores públicos. A sensação de poder por estar atrás de uma tela criada pela impunidade que existe na falta de leis direcionadas ao combate do cyberbullying precisa ser detida de forma que resgate a essência das redes sociais. Através de posições tão hostis na internet, instaurou-se uma guerra virtual onde muitos, sem filtro algum, falam o que querem sem medo do que pode ocorrer ao outro e a si mesmo. No Brasil o número de mensagens que contribuem para essa guerra já ultrapassou os 300.000. É alarmante como o cyberbullying têm estado tão presente nas redes sociais. Como forma de amenizar esses dados, leis que obrigassem o controle da caixa de digitação de todas as redes sociais serem inspecionados pelos idealizadores proibindo, assim, publicações de cunho desrespeitoso e violento. Nota-se que o uso errôneo da internet gera comportamentos irracionais de uma sociedade dita evoluída. O prejuízo moral que o cyberbullying têm causado deve ser reparado através de duas leis: uma que criminalize quem o pratica e outra que obrigue os idealizadores de redes sociais a controlarem o conteúdo vinculado. Afinal, como afirma a cantora Cher: "Palavras são como armas; às vezes elas ferem".