A proteção que a tela proporciona ao internauta muitas vezes é o motivo de frases que incitam o ódio e a discriminação sejam muito mais frequentes nos meios de comunicação digital. A instabilidade econômica e social que assola o Brasil, provoca a insatisfação generalizada da população, incitando mensagens de cunho agressivo. Outro fator impulsionador é o discurso extremista que ganha cada vez mais espaço nas mídias digitais, com ideais populistas e reproduzindo mensagens preconceituosas, sem noção do real perigo desse tipo de manifestação. A falta de emprego, altos índices de violência e aumento na inflação, geram grande descontentamento com governantes e seus apoiadores. A falsa ideia de proteção virtual (promovida pela distância entre emissor e o receptor) faz com que mensagens de indignação sejam mais ríspidas, mensagens que, em discussões presenciais não seriam tão impróprias. Além disso, movimentos extremistas influenciam cada vez mais a população brasileira. Com grande divisão política, discursos com soluções “simples” ganham espaço entre aqueles que não conhecem a história de líderes com o mesmo tipo de sentença. Nicolás Maduro e Getúlio Vargas são alguns exemplos de populistas que se transformaram em ditadores, e que, compartilham o mesmo discurso extremista. Desse modo, é necessário conscientizar os cidadãos brasileiros de que mensagens e discursos que pregam o ódio e o preconceito, dentro e fora das redes sociais, não são o melhor caminho para transformar a nação. Portanto, por meio de órgãos sociais como as ONG’s, as Escolas e a Mídia, é necessário fomentar campanhas contra o ódio e estimular debates a partir da lógica, para persuadir esse tipo de discurso em uma saudável argumentação.