A democracia, regime político advindo da Grécia que significa "governo do povo", teve início no Brasil após a Revolução de 30, com o ideal de participação política da população. Entretanto, a prática do voto vem de muito antes, sem esse ser necessariamente um ato democrático. Logo, foram necessárias mudanças para que o sistema de votação se tornasse justo, sendo fundamental se debater sobre a conquista e importância do sufrágio na sociedade brasileira. Dessa forma, historicamente, o hábito de votar em representantes esteve presente no Brasil desde o século XVI, quando a condição para eleger ou ser eleito era dada por uma reda mínima. Após a proclamação da república, a votação foi proibida para mulheres, analfabetos, menores de 21 anos, indígenas e outros. Além de ser muito comum nessa época a compra de votos e o seu controle. Já durante o mandato de Getúlio Vargas, muitos direitos foram adquiridos, como o voto secreto e feminino e a criação da justiça eleitoral. Todavia, durante a ditadura militar, as restrições foram tantas foi realizada a manifestação "diretas já", no qual as pessoas reinvidicavam eleições diretas. Assim, foi criada uma nova constituição, que torno a participação nas votações possível a analfabetos e facultativa a jovens de 16 e 17 anos e idosos com mais de 70. Porém, com a constante insatisfação do povo, o voto impresso foi usado para eleger um rinoceronte, um macaco e até um mosquito, como protesto ao surto de dengue. Por consequência, as urnas eletrônicas foram adotadas em todo o país. Destarte, é evidente que a zona eleitoral é o único local sem desigualdades, pois todos possuem os mesmos direitos, o que faz da votação um ato de grande importância. Desse modo, é imprescindível que as escolas ensinem a Constituição e as leis básicas para seus alunos, sempre respeitando o movimento "escola sem partido". E, para que os cidadãos fiquem sempre atualizados sobre o que seus representantes fazem ou não, o Ministério da Justiça, em conjunto com o da Educação, deve buscar alunos formados em Tecnologia da Informação, através de concursos, para criarem e monitorarem um site com ações e negligências dos políticas. Só assim, o voto passará a ser um ato consciente.