Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?

Redação enviada em 27/04/2018

Na República Velha, um movimento chamado Coronelismo instituía o voto de cabresto, prática na qual os cidadãos eram obrigados a votar em seus coronéis de forma coercitiva. Hoje, após diversas mudanças que corroboraram para a livre escolha, discute-se o poder de uso do sufrágio como ferramenta de mudança, analisando a conjuntura de descrença na política e na passividade dos votantes. Em primeiro lugar, é evidente o ceticismo na capacidade de aplicação do voto. Essa problemática surge a partir do atual cenário de denúncias que permeiam as mídia e acabam por disseminar uma sensação falsa de que toda a classe política está inserida em algum esquema criminoso. Tal ideia é facilmente fixada como verdade, uma vez que a população é ociosa também quando o assunto é pesquisar a ficha de cada autoridade política. Ademais, observa-se uma forma de boicote ao sistema eleitoral. Isto é, tornou-se recorrente o discurso de votantes que pretendem anular suas participações como forma de protesto contra a conjuntura, acentuando uma postura passiva que é penosa para o país. O filósofo Platão ao estudar a política, disse que o preço a se pagar pela não participação é um governo controlado por inferiores, o que legitima a ideia de que a anulação só tende a fixar, ainda mais, a classe que atualmente está no poder, mantendo, assim, o tal grupo tão criticado. Fica claro, portanto, que o reflexo do atual cenário deve ser analisado para que o voto consolide-se como instrumento de melhorias. Assim, O Tribunal Regional Eleitoral deve divulgar os canais – já existentes – na qual o eleitor possa verificar a situação dos candidatos, promovendo uma plataforma acessível para os extremos da idade. A mídia deve usar seu poder de alcance para propagar a importância do voto, inserindo tais discussões em programas de debate, como forma de estimular uma noção de voto como uma conquista e um ativo a ser utilizado.