O meio ambiente se encontra bastante fragilizado pelas ações antrópicas. No Brasil, a região Sudoeste e Norte enfrentam, respectivamente, estiagens e enchentes a níveis agravantes. Isso é decorrente da má gestão dos estados os quais não realizam melhorias ou obras que agridam menos o ambiente e aproveitem de forma consciente os recursos naturais. O estado de São Paulo e suas redondezas apresentam-se em estado de calamidade hídrica, devido à falta de planejamento e infraestrutura dos gestores. Nos sistemas de abastecimento de água, estima-se que São Paulo desperdice 34% do volume total de água, o qual só é permitido, pela ONU, um limite de 15%. Além disso, dentre as sete obras da SABESP apenas duas estão em operação para reduzir o racionamento. Fazendo com que se torne uma situação preocupante para a população e, consequentemente, uma menor captação de água para suprir os reservatórios. Por outro lado, à região Norte, principalmente o Acre, situa-se em estado de abundância de chuvas, acarretando graças à falta de investimentos para melhorias na infraestrutura, cheias do Rio Madeira que castigam muitas regiões, sendo algumas em níveis recordes acima de 19 metros. Com isso muitas famílias perdem suas casas, as quais, não possuem renda suficiente para sobreviverem, gerando, cada vez mais, desabrigados e pessoas carentes de apoio do governo. Portanto, o manejo dos recursos naturais para sua preservação e captação de forma adequada, visando impedir possíveis prejuízos, requer maior atenção por parte de diversas vertentes públicas. Sendo assim, cabe ao governo, através de uma melhoria em sua gestão, um maior investimento em obras e um melhor planejamento para a adequada utilização dos recursos naturais; concerne também as ONG’s, por meio de campanhas, conscientizar a população para o uso consciente da água e descarte do lixo, tendo em vista que não haja futuros racionamentos e bloqueio de bueiros, evitando assim alagamentos em períodos chuvosos.