O século XXI é marcado por mensagens de alerta sobre os impactos que a ação humana vem causando na natureza e os desafios que as nações enfrentarão. No Brasil, a situação é bem parecida, mas ainda com agravantes em relação aos outros. Além de ser uma economia emergente, ou seja, não dispor de muito capital para investimentos apropriados em soluções que revertam o problema ambiental, o Estado conta com uma má administração dos recursos naturais. Bem como uma população crescente, ainda sem um nível suficiente de conscientização. A Inglaterra do século XVIII gerou impactos com a Revolução Industrial. Dentre inúmeras consequências, a poluição do rio Tâmisa se destacou não só pelo efeito negativo, mas também pelo investimento na despoluição das águas inglesas, um século mais tarde. Com uma economia não tão potente quanto a inglesa, associada à má administração de políticos que, muitas vezes, não estão engajados para o bem coletivo, a nação brasileira possui um desafio a mais: resolver questões internas para poder focar em investimentos tecnológicos que busquem diminuir a exploração da natureza. Ademais, a população que, além de já numérica, possui crescimento positivo no país, ainda não está integralmente conscientizada sobre seus compromissos para com a manutenção de uma relação sustentável entre a natureza e a espécie humana. Dessa maneira, o desafio brasileiro é maior, portanto o esforço para solucionar o problema deve ser proporcional. Parcerias público-privadas seria uma forma de estimular o investimento em tecnologias mais sustentáveis como luzes econômicas, geração de energia limpa (por exemplo: eólica, solar) em conjunto com um controle de natalidade por meio da distribuição de métodos contraceptivos nas escolas, postos de saúde, bem como aulas e campanhas nas salas de aula que conscientizem as pessoas em relação à questão ambiental e mudanças climáticas.