Em paralelo com a evolução das tecnologias mundiais, o planeta encontra-se em estado de calamidade quanto ao seu clima, pois, atualmente, milhões de poluentes atmosféricos são lançados, agravando o aquecimento global, e florestas são desmatadas por questões econômicas. Diante disso, o Brasil que é um país de proporções continentais e detentor de uma pluralidade de climas regionais, encontra-se frente a diversos problemas. Uma das principais consequências decorrentes do aquecimento global é a desregulamentação climática, a qual acarreta em mudanças no ciclo hidrológico de diversas regiões brasileiras. Sendo assim, algumas áreas passam a receber uma maior ação pluviométrica provocando desmoronamentos de encostas e enchentes, o que contribui para a proliferação de doenças, como a leptospirose, alimentando o sistema público de saúde já caótico. Além disso, a floresta amazônica é de suma importância para o clima do país, devido a sua alta taxa de evapotranspiração. Porém, com o seu desmatamento progressivo e sua degradação por atividades na região, como a pecuária, presenciamos mudanças abruptas e profundas na pluviosidade, como por exemplo, a prolongada estiagem na região de São Paulo, sendo está agravada pela falta de planejamento público e pelo desperdício de água por parte da população. Outro setor afetado pelas mudanças climáticas é a economia brasileira, em decorrência de essa ser baseada na exportação de gêneros agrícolas, sendo tanto os grandes produtores como os que desenvolvem a agricultura como fonte de subsistência, prejudicados. Pois segundo pesquisas realizadas pela Embrapa a área de cultivo de soja no Brasil pode diminuir 39% até 2040, abalando de forma significativa o preço desse produto e a sua disponibilidade. Portanto, as alterações climáticas globais e suas causas necessitam de uma maior atenção por parte do país e do mundo. Tendo em vista isso, cabe ao governo uma maior fiscalização do desmatamento, da poluição atmosférica e medidas preventivas de abalos na economia; concerne à mídia e as ONG´s campanhas que incentivem práticas de consumo de bens naturais de forma sustentável, e é papel do indivíduo uma auto-fiscalização quanto ao seu desperdício e incentivo a poluição.