Segundo a Teoria Malthusiana proposta no século XVIII, enquanto o crescimento demográfico ocorria em progressão geométrica, a produção de alimentos se dava pela progressão aritmética e de acordo com essas estatísticas, no futuro, possivelmente a civilização se dizimaria. Hoje vemos que o uso desenfreado dos recursos naturais pelo homem compromete a vida na Terra, não só pela possível escassez, mas também pelas respostas dadas pela natureza com as alterações climáticas decorrentes. Apesar de o aquecimento global ser muito falado em todo o mundo, muitas pessoas ainda não o compreendem ou simplesmente não se preocupam, fazendo mal à natureza e às próximas gerações. No Brasil, apesar de todas as regiões já estarem sendo afetadas, os locais que sofrem com muitos problemas estruturais são os que mais sentirão, como no caso do Norte e do Nordeste em que as secas e as temperaturas elevadas só tendem a piorar caso nada seja feito. As consequências, apesar de atingirem mais diretamente essas regiões, serão alastradas para todo o país, pois com a falta de água e o aumento da devastação e das queimadas, a agricultura será afetada e consequentemente, prejudicará a distribuição de alimentos. Além disso, também podem ocorrer proliferação de doenças tipicamente tropicais e migrações, modificando o sistema populacional. Diante disso, o Estado deve, com o auxílio da mídia, tornar essa problemática um assunto popular, de acesso a todos, para estimular atitudes de preservação, além de investir mais em energias limpas e em estruturas que garantam a sobrevivência na seca do Nordeste e intensificar a fiscalização nas florestas para combater o desmatamento.