Inicia-se com a vista de um monte muito alto e redondo, o qual o capitão nomeou como, O monte Pascoal, logo abaixo, mais ao sul dele, avistou terras com grandes arvoredos as quais denominou: a Terra da Vera Cruz. Esses foram os primeiros relatos de uma natureza fascinante que Pero Vaz de Caminha descreveu ao rei de Portugal. Longe desse período, atualmente, não se verifica a natureza deslumbrante que os colonizadores viram, pelo contrário, as artimanhas da destruição humana tiveram ascensões, o que trouxe como problemática, a escassez de água, implicando na alteração climática do país. Tem-se que, o desmatamento, as queimadas e as emissões de gases poluentes por parte das indústrias e dos automóveis, liberados à atmosfera, explica como tem progredido a alteração climática. O acordo de Paris visa diminuir os níveis desses gases, porém essa medida só passa a valer daqui alguns anos e é necessário que uma intervenção seja imediata. Por isso, é de grande valia que as autoridades voltem os seus olhares para o meio ambiente o mais rápido possível, promovendo à sociedade em geral, a coleta seletiva e o plantio de árvores para auxiliar a natureza em seu processo de reestruturação. É de conhecimento geral que, nas grandes e pequenas localidades, a falta do recurso hídrico e a ação do homem, tem-se tornado abundante, já que, o desmatamento aflorado e a cor cinza das construções constantes, tem ganhado espaço no cenário urbano. Se bem que, é possível urbanizar e ser sustentável concomitantemente, todavia, basta o incentivo, pois o Brasil tem o maior potencial para a construção de parques solares e eólicos, uma vez que a incidência da luz solar se dá o ano todo e por ser de clima tropical, o nordeste é contemplado com grande circulação de ar. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Conforme cita Immanuel Kant: “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Motivados por esse pensamento, o Ministério da Educação deve implantar nas escolas, palestras ministradas por ambientalistas, sobre como separar o lixo de maneira correta, além de fazer projetos com o Ministério do Meio Ambiente, para que os alunos plantem árvores, reflorestando a cidade local, estimulando a limpeza da atmosfera e garantindo que os recursos hídricos sejam estabilizados. Já em parceria com o Ministério de Minas e Energia, o governo deve dar incentivos fiscais às empresas para a construção de parques eólicos e à população para a utilização de placas fotovoltaicas, passando a ser autossuficientes na questão energética, visto que, só assim pode-se usufruir dos recursos naturais sem custo adicional, em razão de serem fontes de energia limpa.