A preocupação com o aquecimento global fez com que inúmeros países - inclusive o Brasil - assinassem o protocolo de Kyoto, este previa a redução dos gases causadores do efeito estufa. Atualmente, porém, apesar dos avanços tecnológicos na área de sustentabilidade, é crescente a emissão desses gases e com eles problemas como mudanças climáticas e derretimento das calotas polares tornam-se inevitáveis. Em primeiro plano, deve-se esclarecer que o Brasil possui uma matriz energética das mais renováveis do mundo, já que prioriza fontes como hidrelétricas e usinas nucleares, entretanto, tais fontes constituem problemas de âmbito social como as inundações e invasões de propriedades indígenas no primeiro caso e riscos de contaminação no segundo. Além disso, o Brasil possui uma enorme biodiversidade devido a áreas como a floresta amazônica e o pantanal mato-grossense que contrastam com os hotspots - campos com grande diversidade biológica mas que possuem grande risco devido a atividades antrópicas - outro fator e risco é o intenso desmatamento e destruição da mata original para implantação da pecuária extensiva e monoculturas transgênicas. Portanto, o principal desafio brasileiro na atualidade é a defesa das suas florestas para que desta forma as mudanças advindas do aquecimento global sejam suavizadas e atuando de forma sustentável possam retardar os efeitos desse processo. Enfim, o Brasil possui uma grande unidade territorial no qual engloba uma imensa diversidade de fauna e flora que cujos elementos repercutem globalmente. Por isso é necessário que continuem investindo em uma matriz sustentável mas que equilibre interesses minoritários como as tribos indígenas, além disso, deve-se proteger as áreas florestais das queimadas e desmatamentos e restringir a atividade agropecuária, a população também pode atuar através do apoio a instituições não governamentais que defendem as causas ecológicas. Desta forma, as mudanças climáticas poderão ser fortemente amenizadas.