Com o advento da globalização o fluxo de informações ganha caráter instantâneo, deste modo, pessoas comunicam-se a todo momento e podem encontrar outros indivíduos com interesses mútuos. Todavia, há de se pensar na superficialidade da identidade desses perfis. A internet não se caracteriza como um território, não podendo ser regrada ou regida por alguém. Sendo assim, os responsáveis devem monitorar seus pequenos, haja em vista que estes são os alvos mais vulneráveis na rede, expondo-se inocentemente a mentes maquiavélicas. Outrossim, cabe lembrar que a pedofilia não esta restrita ao mundo virtual e pode estar mais próxima que o imaginável, como no recente caso em que um motorista de vã escolar molestava as crianças que transportava ou tantos outros casos não citados pela mídia e que ocorrem no âmbito familiar. Nesse sentido, a família deve manter-se alerta e sempre dar voz a seus jovens, para que casos como esses sejam identificados e as devidas providências tomadas. A índole abusiva dos pedófilos mostra-se indeferida a idade, o que permite observar que esse é um problema ético enraizado na sociedade. O governo deve, portanto, investir amplamente na educação, tendo a escola como transmissora de valores, pois como disse Pitágoras, “eduquem as crianças e os homens não precisaram ser castigados”. A mídia deve fazer campanhas que alertem a população sobre tal risco e lhes aconselhar a lidar com a situação, por fim, governos municipais, estaduais e federais devem investir pontualmente em segurança pública e em assistência as vítimas de abuso.