Há tempos a sociedade está em debate em relação aos crescentes e alarmantes números de estupros que acontecem todos os dias. Sejam estes casos com crianças, jovens e até mesmo adultos, seja esta violência dentro ou fora do âmbito familiar. A internet, ferramenta a qual está facilitando cada vez mais a vida da sociedade, também traz seus riscos perante esses crimes. São diários os relatos e ocorrências relacionadas ao estupro, muitas vezes a vítima se sente “culpada” de certa forma já que, uma parcela da sociedade ainda insiste na teoria de que a pessoa violentada teve culpa, ou simplesmente ‘’estava pedindo’’. Com esse receio muitas vítimas não contam, nem denunciam tal violência por medo, medo do agressor, medo dos julgamentos, medo dos rótulos que uma parcela hipócrita insiste em colocar. Esses crimes em uma grande porcentagem acontecem dentro de casa, dentro do círculo familiar, com pessoas ligadas de certa forma por algum gral parentesco, e principalmente nesses casos são onde as vítimas tem medo, vergonha de delatar tal crime. A internet, as redes sociais são o outro ambiente onde o número de casos vem crescendo de forma extremamente preocupante. Muitos jovens e até mesmo crianças que utilizam esses meios de comunicação ainda não discernem os riscos que correm ao conversar, trocar informações com desconhecidos. Também há um grande perigo quanto a exposição com fotos e coisas do gênero. A maior forma de combate, e prevenção desse crime é a conscientização das crianças, dos jovens, dos pais e/ou responsáveis, para que os mesmos possam estar atentos com a exposição e conversas dos filhos nas redes sociais, e também para que fiquem atentos ao comportamento dos filhos, sendo uma forma de notar se a criança ou jovem pode estar sofrendo com algum tipo de violência. E principalmente a queda desse tabu e desse pensamento o qual culpa a vítima, a responsabilizando por tal violência sofrida.