O filme sul-coreano Hope retrata a história de uma menina de oito anos que a caminho da escola é abusada sexualmente e acaba no hospital com sequelas físicas e emocionais irreversíveis. A realidade brasileira não é diferente, diariamente ocorrem inúmeros casos de pedofilia na nação, mas a maioria são impunes. Sendo assim, necessária a tomada de medidas para resolver a questão. A infância do Romantismo era marcada pela sua idealização, uma época mágica. Diferentemente da contemporaneidade, visto que a criança vive em constante exposição à tecnologia perdendo, assim, sua essência infantil. O acesso do infante, principalmente, aos meios de comunicação facilita o pedófilo, devido a inocência do menor, ao prático acesso as redes e a facilidade de omitir e mentir nessas plataformas. Muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Por falta de funcionários e defensores públicos nos juizados, a maioria dos processos do crime hediondo acabam sendo arquivados e os culpados saindo impune. Além disso, cerca de 40% dos casos são causados por pessoas próximas a vítima, dificultando, assim, sua denúncia, perpetuando os abusos e a impunidade. Fica claro, portanto, a necessidade do acompanhamento dos pais nas redes sociais dos filhos a fim de evitar abusos e denunciar os criminosos. Outrossim e preciso que a OAB em parceria com o Ministério da Justiça disponibilize mais defensores públicos para levar adiante os processos abusivos. Por fim, em caso de abuso, a psicologia escolar em conjunto à assistência social deve ajudar o infante a denunciar o agressor e a sua recuperação mental. Desse modo as seguintes gerações disfrutaram da infância romântica.