O combate à pedofilia é um assunto que ainda merece destaque em pleno século XXI. Não é novidade o aparecimento corriqueiro, em diversos veículos de comunicação, notícias de abusos de vulneráveis, seja por estranhos, ou até mesmo por parentes, o que torna a situação ainda mais assustadora. O uso, sem supervisão dos pais, da internet, por seus filhos menores de idade, torna-a um caminho de fácil acesso utilizado pelo agressor para atrair suas vítimas. A maioria dos pedófilos são adultos, com 40% girando em torno dos 18 aos 40 anos de idade. As vítimas, por sua vez, são em sua maioria mulheres(80%) dos 7 aos 13 anos(60%), consideradas vulneráveis e manipuláveis. Quando pensamos que estamos seguros dentro de nossa própria casa, os dados mostram que 40% dos agressores possuem algum tipo de parentesco com seus alvos, tornando-as acesso a essas vítimas ainda mais fácil. Somado a isso, a internet, presente na residência da maioria dos brasileiros, vem sendo utilizada cada vez mais cedo por jovens e crianças, que muitas vezes não conseguem enxergar o perigo diante dos próprios olhos. Um exemplo disso, noticiado em rede nacional, foi caso de uma mãe que se passou pelo seu filho numa conversa de bate-papo para tentar emboscar o agressor que tentava conquista-lo. No desfecho dessa história, o pedófilo foi pego em flagrante e liberado por falta de provas. Com isso, podemos perceber como o Código Penal precisa ser mais eficaz, tornando as penas mais duras com quem comete esse tipo de ato, além disso, os pais devem monitorar o que os seus filhos acessam e com quem conversam na internet e, não obstante, o governo deve investir no treinamento, de forma qualificado, dos investigadores de polícia, para que as buscar por esses criminosos sejam mais eficazes e rápidas.