A pedofilia é um crime contra os Direitos Humanos. Apesar de haver progresso nos meios de denúncia e punição dos infratores, ainda há um exacerbante número de casos de abuso sexual infantil no Brasil. Segundo os psicanalistas, a pedofilia é um distúrbio psíquico que tem como característica a obsessão de práticas sexuais não aceitas pela sociedade. Tendo em vista que o agressor pode ser o motorista do ônibus escolar, o professor ou, na maioria das vezes, um parente próximo, é preciso que o assunto não seja mais um tabu, mas que se torne altamente discutido entre a família e a comunidade. É importante que o combate à pedofilia seja efetivo: o diálogo é crucial para que a alienação não corrobore às mazelas, tais como os danos à estrutura cerebral, a depressão e até mesmo a pré disposição às drogas que afetam a juventude após o abuso. Também, seria possível identificar precocemente o perfil de agressor e buscar tratamento antes mesmo de cometer o ato a uma criança. Enquanto o índice da pedofilia é alto no Brasil, O Estatuto da Criança e do Adolescente tem como objetivo proteger integralmente as crianças e os adolescentes, aplicando medidas e encaminhando os casos judicialmente. Porém, o embasamento teórico desse programa ainda apresenta brechas. A punição do suposto agressor, muitas vezes, não acontece. Por isso, para que o combate seja efetivo, as medidas de proteção deveriam incluir procedimentos eficazes para a elaboração de programas sociais capazes de dar assistência à criança e seus protetores. Também, a identificação, denúncia, transferência ao Conselho Tutelar, investigação e acompanhamento póstumo são cruciais para a saúde da criança e do adolescente. No século XXI, a pedofilia ainda é um fator relevante de violência que pode causar danos irreversíveis ao agente passivo. Sendo assim, para diminuir consideravelmente o abuso sexual infantil, é preciso instruir a sociedade desde a educação familiar até a educação escolar, a partir de ONGs que se apresentarão gratuitamente nas escolas e nos eventos festivos da comunidade. Também, a denúncia é um dos principais instrumentos para a identificação do agressor, seja ela telefônica ou pela internet. Portanto, é preciso de mais incentivo governamental e, com iniciativa privada, progresso nos programas já existentes, aumentando a execução das leis, a punição e o acompanhamento psicológicos. Logo, é possível reduzir as mazelas sociais com interação do governo com a população, minimizando, assim, os índices de violência sexual contra crianças e adolescentes.