O Brasil apresenta um dos maiores índices de casos de pedofilia, que consiste no abuso sexual de adultos (pedófilos) contra menores de 18 anos. De acordo com a mídia, a maioria desses indivíduos são familiares, e outros atuam pela internet. Percebe-se, que mesmo com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Disque Direitos Humanos (Disque 100), os ocorridos são recorrentes. Esses problemas já vêm preocupando pais e responsáveis de crianças, e necessitam de mais atenção do governo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entende-se que a pedofilia é uma das doenças de transtorno de preferência sexual. Adultos que apresentam atração física por menores, devem ser encaminhados, ou buscar voluntariamente um tratamento psiquiátrico. De acordo com o código penal brasileiro, é considerado crime a relação e o abuso sexual com crianças. Contudo, muitos casos ainda são evidenciados pela mídia, revelando a persistência dos pedófilos, principalmente com perfis falsos em redes sociais na internet, ludibriando menores, marcando encontros; e até mesmo em casa, as vítimas são submetidas a ameaça de familiares para manter o silêncio. Acerca dos casos de pedofilia, pesquisas foram publicadas pelo site "Folha" em Maio de 2013. Os agressores tinham de 17 a 40 anos, 40% eram pais, padrastos, tios, dentre outros, e 60% não tinham parentesco com a vítima. Das crianças violentas, 80% eram mulheres, e sobre a idade, apenas 5% eram maiores de 14 anos; e em pleno 2017, esse número continua aumentando. É importante ressaltar que menores que foram abusados, necessitam de encaminhamento para um tratamento especial, pois seus direitos à saúde e à liberdade são violados. Ademais, o trauma que é deixado nos mesmos, pode gerar maiores chances de se tornarem futuros agressores. É notório que a intervenção do governo se torna necessária no combate a Pedofilia no Brasil. Portanto, o índice será minimizado se houver: aprimoramento de Leis e serviços já existentes, como o ECA e o Disque 100; atenção em punições adequadas para os indivíduos que abusaram de crianças; investimentos em tratamentos específicos para menores que foram violentados e cuidados psiquiátricos aos pedófilos. Além da valorização da mídia, encorajando pedófilos a procurarem assistência, crianças a polícia se necessário; e auxiliando pais a orientar seus filhos sobre os perigos da internet.