Desde a antiguidade, os menores de idade prestes a entrar na puberdade vem sofrendo abuso sexual, considerado por muitos como pedofilia. O que poucos sabem é que pedofelia é considerada uma doença, classificada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) entre os transtornos da preferência sexual, onde um adulto sente atração sexual por crianças pré-púberes. Na sociedade em que vivemos se tornou algo comum os dados de pedofilia infantil no jornal, redes sócias ou qualquer outro meio de comunicação, sendo assim, não causando mais espanto ao serem lidas ou ouvidas. O código penal considera crime a relação sexual, praticado por adultos com criança ou adolescente menor de 14 anos, na maioria dos casos as vítimas são abusadas por homens de 18 a 40 anos e em 60 % dos casos o abusador não tem nenhum grau de parentesco com o abusado. Com o passar do tempo pedofelia vem se tornando algo normal e cruel, e muitas vezes as famílias pedem a criança, no caso o abusado a ficar em silencio por causa da vergonha que traria a família caso essa história chegasse ao ouvido dos amigos próximos. Em um relato anônimo uma jovem revela que após ser abusada por seu padrasto a família a acusa de ser a causadora do fato “Minha família finge até hoje – depois de dez anos – que nada aconteceu. Levam sua vida normalmente, dizem que é “assim mesmo”, que coisas assim “acontecem”, que eu “estava pedindo, com o comportamento ruim que tinha”. ” Como iremos acabar com a pedofilia que está se enraizando cada vez mais na nossa cultura, quando nossas próprias famílias acusam suas crianças de serem as culpadas por terem sido abusadas? Precisamos urgentemente de mudanças, a notícia exposta por meios de comunicações tem e deve ser realista, as escolas organizarem palestras e abordarem esses temas com as nossas crianças, adolescentes, pais.