De acordo com o Ministério da saúde, pedofilia é um transtorno mental causado pela atração por menores de 14 anos, principalmente no período pré-púberes. Já para a justiça, o pedófilo é um criminoso, que muitas das vezes, não possui o distúrbio, mas comete abusos sexuais contra esses. No entanto, a grande revolução tecnológica, no século XXI, aumentou a exposição de crianças em redes sociais e proporcionalmente a acorrência de delitos nesses meios, que se esbarra na fragilidade de leis para o pugnar. Na contemporaneidade, uma criança tem acesso fácil a internet, onde se relaciona com pessoas de diversas faixas etárias, podendo ser até perfis falsos. Nesses meios são facilmente manipuladas por criminosos, que detém a lábia de se passarem por pessoas de boas condutas. Sem embargo, longe da visibilidade de seus pais, elas podem ter acessos a pornografias, a desfaçatez verbais, como em ligações e conversas abusivas. Ademais, se agrava quando esses saem do mundo virtual e as crianças são vítimas de violências sexuais no mundo físico. Entretanto, o ECA (Estatuto dá Criança e do Adolescente) e o conselho tutelar, são auxílios satisfatórios, mas não tão eficientes no controle a pedofilia. Sendo que em alguns casos, cerca de 15%, esses malfeitores são membros da família e esta prefere não denunciar e negligenciar o ato. Em contrapartida, em algumas ocorrências as vítimas são ameaçadas ou sentem vergonha de revelar a tal ação. Assim, prejudicando a eficiência e o combate à impunidade. Sendo a pedofilia muito vigente no Brasil e se enraizando cada vez mais, é preciso que os pais monitorem com quem os pequenos interagem em redes sociais; e acaso perceba qualquer condutas abusiva, deverá denunciar na polícia civil. Também, seria importante o legislativo junto com os órgãos cabíveis, criarem leis efetivas de punição a esses criminosos, e mais vigilância em redes sociais, censurando conteúdos abusivos e condutas mal-intencionadas destinadas a menores de idade. Ainda, faz-se preciso as pessoas com tais perturbações mentais procurarem acompanhamento médico, antes que afete a vida de terceiros.