Internet: Uma nova arma da pedofilia? A pedofilia é vista por especialistas, não como uma doença, mas sim como distúrbio social, as vítimas dos pedófilos, pessoas que praticam o ato, sofrem pelo resto da vida com os traumas gerados na infância. Com a crescente expansão da rede mundial de computadores e utilização desta por crianças, este grupo fica vulnerável a pessoas de má índole. Não é preciso restringir o acesso, porém, medidas de prevenção devem ser adotadas imediatamente. A internet trouxe inúmeros benefícios para a sociedade, no entanto, devido ao grande número de usuários, fiscalizar com eficiência as ações praticadas por todos se tornou uma difícil tarefa, facilitando a prática de atividades ilícitas, como a pedofilia. Atualmente, é comum ver perfis de crianças em redes sociais, é evidente que pessoas dessa faixa etária não possuem noção do que é realmente perigoso, são inocentes e ingênuas, um prato cheio para os pedófilos, que podem usar desde perfis falsos até conversas que atraíam e cativem os pequeninos. Já existem leis que punem os transgressores, entretanto, na maioria das vezes, só podem ser executadas quando existem provas reais, não se aplicando muitas vezes aos casos virtuais, facilitando a liberdade de indivíduos que tentem assediar crianças via web. Em vista dos argumentos apresentados, é notório que medidas de prevenção devem ser colocadas em vigor. É imprescindível que haja conscientização por parte de escolas e mídias televisivas por meio de palestras e comerciais que alertem pais e crianças sobre a pedofilia na internet. É papel da família fiscalizar o que os lactantes estão acessando, acionando as autoridades quando presenciarem algo suspeito. O estado deve reformular as normas que regem as punições para os criminosos, incluindo os crimes virtuais no regimento. O investimento em tecnologia no combate ao crime é necessário, exemplo disso é a eficiência de softwares testados no estado de São Paulo. A prevenção é essencial, afinal, um ato evitado pode livrar uma toda de pesadelos.