Na Física, Newton, em sua Teoria da relatividade, comprova que para toda ação há uma reação. Congênere, com a ação da Revolução Industrial e a irradiação dos meios de comunicação, gerou a reação do crescimento da pedofilia e a dificuldade de combate-la -crime de caráter inercial, retrógrado, a ser combatido. A priori, é válido salientar que tratando-se de jovens nos quais ainda encontram-se no processo de solidificação de ideias, a manipulação torna-se descomplicada e o pedófilo obtém o total controle sobre a vítima. Além do mais, sendo um delito cometido, geralmente, pelo círculo de confiança da criança (cerca de 75% dos casos, de acordo com o Departamento de Homicídio) e em sua própria casa, dificultando a investigação policial. Outrossim, após a conquista do meio técnico científico-informacional, houve a intensificação da erotização do corpo de menores de idade. Assim como Einstein expôs que a tecnologia ultrapassou a humanidade, a mídia em seus programas -que deveriam exibir conteúdos de entretenimento ou informativos, acabam mostrando em suas propagandas meninas de dez anos sensualizando para as câmeras, causando nos telespectadores a quebra da ideia de criança ligada a pureza. Com isso, não raro, há o estímulo de sentimentos -como o desejo sexual por esses indivíduos, corroborando para o aumento da pedofilia. Como na Lei da Inércia, de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado caso nenhuma força atue sobre ele. Desta forma, é mister que haja a aplicação de uma força para combater, de maneira eficiente, a pedofilia. Para isso, é recomendável que a mídia substitua os programas erotizadores da criança por outros que mostrem o verdadeiro significado da infância, trazendo aos cidadãos a ideia, já liquefeita, de pureza da criança. Somado a isso, é função das escolas, em conjunto com ONGs, promover palestras que incentivem a denúncia da pedofilia e irradie o apoio ás vítimas. Ademais, o o Governo Federal fica incumbido de órgãos especializados para o aconselhamento da criança, gerando assim o apoio aquelas que são vítimas da própria família.