Vivemos em um mundo em que de um lado somos cobrados pelos padrões de beleza impostos pela sociedade e de outro somos tentados pelos produtos industrializados e as inúmeras franquias de fast-food. Ademais, existem as diferenças de preços, os quais levam várias pessoas a uma saúde inadequada. Diante disso, o indivíduo torna-se vítima de um sistema alimentar capitalista. Não é raro as pessoas colocarem como o motivo de uma alimentação não saudável o preço elevado de produtos como verduras e frutas. Esse argumento realmente foi comprovado por um estudo em Harvard, em que um cardápio menos saudável custa em média 1,5 dólar menos que um saudável. Portanto, o consumidor em decorrência disso prefere optar por produtos prejudiciais à saúde, mas que não interferem tanto em seu orçamento doméstico. Além disso, propagandas de marcas tais que McDonald's, Coca Cola ou Sadia nos rodeiam em nosso dia a dia, influenciando vários consumidores a aderirem esse tipo de alimentação, que além de ser mais barata é mais rápida, o que convém às pessoas devido a seu horário corriqueiro. Junto a isso, diversos casos de usos excessivos de agrotóxicos nas plantações tornam uma dieta que deveria ser saudável em perigosa. Devido aos fatos mencionados, conclui-se que o Ministério da Agricultura deveria financiar e ajudar os agricultores ecológicos que existem no país, promovendo a utilização de técnicas naturais sem tecnologia química ou transgênica. A partir disso, prefeituras em parceria com esse órgão poderiam realizar feiras de produtos orgânicos com preços acessíveis para a população, motivando assim, o hábito de uma alimentação saudável.