A partir da intensificação do sistema capitalista, logo após a revolução industrial no século XVIII, as relações contemporâneas passaram a ser baseadas na instantaneidade e na urgência, refletindo até mesmo na alimentação dos indivíduos, que preferem um alimento prático em oposição a uma nutrição saudável. Todavia, mesmo com a transformação dos processos alimentícios, ocorrida especialmente a partir da Revolução Verde, a distribuição e o processo de produção ainda é caro e inacessível por parcela da população. Em primeiro lugar, é importante ressaltar os malefícios de uma alimentação desequilibrada. Em virtude da praticidade dos alimentos calóricos, como fast foods e congelados, inúmeras famílias se submetem a hábitos alimentares prejudiciais à saúde, corroborando para que mais da metade das mortes em países industrializados sejam decorrentes de doenças cardiovasculares, devido a demasiada presença do colesterol LDH e também no aumento dos índices de diabéticos. Além disso, a otimização da utilização de agrotóxicos agrícolas auxilia significativamente no surgimento de câncer e outras enfermidades, havendo como consequência, o incremento no valor de produtos orgânicos, impedindo que inúmeros cidadãos pertencentes a classes baixas possam usufruir de uma refeição saudável e nutritiva. Assim, a distribuição desigual de renda, aliada ao marketing massivo, que torna os alimentos nocivos mais atrativos, constituem os principais fatores para o aumento exponencial do consumo de subsistências malignas vista principalmente no meio urbano, em contraste ao âmbito rural, uma vez que nesse ambiente o acesso a frutas e hortaliças livres de produtos químicos é bem mais acessível. Ademais, a falta de incentivos governamentais aos pequenos produtores, em conjunto aos desastres ambientais intensificados por ações antrópicas, são elementos responsáveis pelo valor exorbitante de tais alimentos benéficos. Dessa forma, fica claro a importância da alimentação balanceada na constituição da qualidade de vida humana. Portanto, é essencial que o Ministério da Saúde ofereça oficinas e equipamentos para a prática de esportes, além de que, juntamente com os meios midiáticos, conscientizem a população sobre a necessidade de uma alimentação saudável. Do mesmo modo, é essencial que o Governo Federal, em parcerias com empresas do agronegócios, reduzam o valor sobre os alimentos saudáveis, permitindo que haja uma democratização alimentar e a entrada de pequenos produtores na economia.