Desde a formação da democracia em Atenas no século de Péricles, os seus debates tinha uma grande influência com o status econômico do indivíduo levando a gerar grandes desigualdades, quem tivesse mais condições para pagar aulas aos sofistas, aprendia técnicas para impressionar e interferir nas opiniões das pessoas na Ágora. Atualmente vivemos em uma democracia desenvolvida, desigualdade acentuada e a conservação de privilégios à pequenos grupos, um exemplo é o acesso a produtos orgânicos pela camada mais pobre da população aliado ao consumos mais econômico e menos saudáveis de alimentos industrializados. A falta de recursos para alimentação saudável, é um dos principais problemas enfrentados pelas famílias brasileiras, o elevados preço de produtos orgânicos, principalmente os sem agrotóxicos acaba impossibilitando o acesso pela população mais carente, tornado-se um "luxo" para poucos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), menos de 63% dos brasileiros comem frutas e verduras nas suas refeições do dia-a-dia. Além disso, o baixo preço dos produtos industriais, a propaganda em massa e a sua maior proporção influenciando o indivíduo aos alimentos, mesmo sendo menos saudáveis. Tendo como consequência o sobrepeso e as doenças crônicas que são responsáveis por 70% das mortes no país. Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. Uma delas poderia ser o projeto do Governo Federal junto com as prefeituras, para a diminuição das taxas de impostos nos alimentos mais saudáveis, tendo um abaixamento no preço e com isso o maior acesso da população. Outro exemplo seria o maior incentivo à agricultura de subsistência, que tenha como objetivo o consumo familiar, possibilitando a economia e o acesso a produtos sem agrotóxicos.