Título da redação:

O desafio da opção

Proposta: O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos ou hábito acessível?

Redação enviada em 07/02/2017

Ao longo da história a população vêm alterando sua alimentação e uma das maiores mudanças se dá principalmente a partir da Revolução Industrial. Dessa forma, com as novas tecnologias vieram novos alimentos e, consequentemente, novos riscos à saúde, assim como um grande debate entre alimentos industrializados e saudáveis. Então, a partir da Revolução Industrial, com as novas tecnologias que chegaram aos mais variados setores, como os têxteis e mecânicos, não demoraria para que também chegassem à alimentação. Por meio da implementação de novos métodos de produção, diversos alimentos começaram a aparecer em nossa alimentação, como embutidos, biscoitos e uma vasta gama de alimentos com conservantes. Esse aparecimento, a princípio, foi bom aos consumidores porque trazia diversos novos alimentos a um custo relativamente mediano, porém também trazia gravíssimos riscos à saúde. Assim, diferentemente dos alimentos industrializados, que possuem diversos agravantes, como, por exemplo, as gorduras trans, os alimentos saudáveis, por sua vez, auxiliam no combate a diversos problemas de saúde. Desse modo, um estilo de vida saudável resulta em um indivíduo sadio, uma vez que tal prática favorece a longevidade, auxiliando no emagrecimento e na redução de fatores de risco. Porém, esses alimentos os quais deveriam fazer parte da da alimentação de um indivíduo, ficam em segundo plano, mesmo possuindo um preço semelhante ao dos industrializados, pela falta de marketing ou, então, pela pressão social imposta às famílias de que os pais não podem agradar seus filhos com frutas e legumes. Consequentemente, o maior desafio de uma alimentação saudável é o de criar o hábito da opção correta, pois o indivíduo deverá superar a pressão social imposta, assim como também deverá optar pelos produtos saudáveis que irá consumir. Assim, juntamente do indivíduo que escolherá tal alimentação, se faz necessária uma interferência do Estado, por meio do Ministério da Saúde, que deve impor limites às propagandas de industrializados, do mesmo modo que também deve criar novos guias de alimentação e campanhas publicitárias incentivando um consumo consciente e saudável.