O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos ou hábito acessível? Atualmente, devido a não apenas fatores sociais, como também ao avanço da biotecnologia para a subsistência humana, diversos problemas na alimentação e na saúde da população em geral são observados e polemizados pela mídia. Dessa forma, a população enfrenta hoje um grande desafio que, se não for investido tempo e esforço por parte dos órgãos públicos para se combate-lo, acabará se tornando um verdadeiro vício nos próximos anos. Inicialmente, segundo as teses malthusianas, o ritmo de crescimento populacional superará em algum momento a quantidade de alimentos consumíveis pelo ser humano. Mesmo esta tese sendo fortemente combatida e provada contrária à realidade, o fato de ser necessário a produção cada vez maior de bens consumíveis pelo ser humano provou inevitável o desenvolvimento tecnológico e a utilização de agrotóxicos e alimentos transgênicos. Dessa forma, esta situação somada ao novo ritmo diário acelerado de cada vez mais pessoas, acabou gerando uma situação no qual a população está comendo cada vez mais rápido e com uma qualidade inferior. De fato, uma vida saudável acabou se tornando um luxo para poucos com tempo e energia suficientes para se empenhar em comer bem e praticar exercícios físicos para manter a saúde. Com isso, desde a infância, devido ao consumo excessivo de açúcares e gorduras, a obesidade vem aumentando num ritmo acelerado, assim como problemas cardíacos e cerebrais. À luz destas considerações, vê-se que é necessário pesar e pensar esse assunto de maneira mais racional, já que se apresenta como uma realidade evidente. Dessa forma, cabe ao próprio cidadão se organizar e se dedicar à uma alimentação saudável e à prática de exercícios físicos semanais. Ao Estado, cabe não só alertar a população sobre os riscos do consumo excessivo de carboidratos e gorduras, como propor incentivos a empresas e escolas, buscando incentivar seus frequentadores a ter hábitos sadios.