No limiar do século XXI, o hábito da alimentação saudável vem sendo um assunto muito comentado pela mídia. Nesse sentido, segundo a Organização Mundial da Saúde, alimentos saudáveis são bons para o organismo e qualidade de vida das pessoas, no entanto, pesquisas indicam que elas não os acham tão bom no aspecto financeiro. A partir disso, vale ressaltar que para muitos se torna um luxo alimentar-se de forma saudável, para outras se trata apenas da falta de costume. De acordo com a Universidade Federal de Santa Catarina, 14,4% dos 215 pais de estudantes de escolas públicas consideram caro o preço de frutas e hortaliças e apenas um terço afirmou consumir regularmente alimentos saudáveis. Entretanto, a correria do dia a dia reduz o tempo das refeições e a população opta em deixar de comprar alimentos frescos, naturais e passam a se alimentar fora de casa, sem se preocupar com a procedência do que esta ingerindo. Além disso, a busca por uma alimentação digna fica cada vez mais distante passando até ser considerada um luxo, acessível apenas para os que têm uma maior condição financeira ou tempo para o preparo e consumo de suas próprias refeições. Contudo, se vê que a inversão dos valores sociais é que causa a imagem de que o saudável é caro, quando na verdade o não saudável é que não é barato. Posteriormente, a mídia vem enchendo nossos olhos com propagandas de seus produtos que dão água na boca, criando em cada um a expectativa de um sabor perfeito, fazendo com que a cada dia os hábitos saudáveis sejam deixados para traz em busca de refeições prontas. Dessa maneira, a população acaba esquecendo que alimentar-se bem traz inúmeros benefícios, além de evitar sérias doenças, como por exemplo, hipertensão, diabetes e etc. A partir disso, não restam dúvidas da importância dos alimentos saudáveis, apesar de seu alto custo. Conquanto, é essencial que haja uma reeducação alimentar, ingerindo-se alimentos naturais e menos calóricos. Sob esse mesmo ponto de vista, o governo deve sobretaxar a venda dos alimentos calóricos nas ruas, substituindo por alimentos mais saudáveis. Campanhas publicitarias devem ser criadas com o intuito de informar e incentivar a prática de uma boa alimentação, pois essa além de trazer benefícios para a saúde individual traz benefícios financeiros ao longo do tempo. Dessa forma, nota-se que a alimentação e saúde estão ligadas diretamente e quanto menos pessoas doentes menos gastos para o governo e para o individuo.