Legado alimentar Assim que um bebê começa a receber alimentos sólidos, isso por volta do sexto ou sétimo mês de vida, muitos pais têm a preocupação em oferecer aos pequenos, frutas e verduras, seja em forma de papinhas ou pedaços, bem como alimentos que contenham fibras e proteínas, necessários à saúde. Segundo orientações do Ministério da Saúde, cada indivíduo deve consumir, pelo menos, três porções de frutas e verduras diariamente. Concomitantemente, tais orientações são do conhecimento de muitos consumidores e, mais uma vez, dos pais. Com a fabricação de novos alimentos prontos para o consumo, diminui-se a ingestão de produtos naturais, os quais, define-se natural, puramente as frutas e legumes. Contudo, esses alimentos continuam sendo consumidos, porém, de maneira esporádica, dando lugar a nutrimentos industrializados. Percebe-se que, o que tem sucedido é uma inversão de precedências. E isso nada tem a ver com o custo das frutas e hortaliças, pois, os mantimentos em sua maioria, têm custos elevados, o que não impedem de serem favoritos em relação a outros alimentos. Comumente, repete-se os mesmos hábitos alimentares daqueles a quem se tem mais contato: pai, mãe, irmãos, entre outros. É presumível que a ausência de alimentação adequada esteja mais ligada à cultura do que ao acesso a determinados sustentos. A prática da boa alimentação deve começar nos primeiros anos de vida. Outrossim, procede-se em muitos casos, porém, que a continuidade de tais hábitos degrada-se sem percepção alguma.