O desenvolvimento dos meios de comunicação e informação no século XX levou a um amplo conhecimento pela sociedade dos benéficos da alimetação saudável. Divulgado em novelas, sites, nas embalagens de produtos o conhecimentos sobre os componentes benéficos ao organismo e os maléficos são conhecidos por todos. Entretanto, saber disso não mudou muito o padrão de consumo no Brasil, pois a efetivação da ingestão de alimentos nutritivos no país apresentam específicos obstáculos, logo debate-los pode ser uma rota para encontrar a devida solução. Primeiramente, há uma contradição na sociedade a supervalorização dos produtos alimentícios saudáveis leva um aumento do preço dos mesmos, sobretudo dos orgânicos (os que de fato são benéficos), em contrapartida há um bareateamento dos alimentos industriais. É comum nos supermecados de diversas regiões do país frutas e hortaliças serem mais caras que os produtos industrializados. Ademais, outros produtos encarecidos pelos emprededores são os produtos naturais, sem agrotóxicos, sem conservantes ou qualquer substância química, e as redes de fast-foods com alimentos de baixas calorias e gorduras, evitando que esses sejam consumidos de forma igualitária por todos. Dessa forma, embora a população obtenha a informação, isso não basta, é necessários políticas públicas que facilitem a aquisição dos alimentos saudáveis. Somado a isso, encontra-se outro obstáculo, o qual o sociólogo polonês Zygmund Bauman denominou de modernidade líquida, onde a realidade atual é dinâmica, fluída e veloz. Nessa direção, a efemeridade dos tempos faz com que na maioria dos lares não haja tempo para o preparo de verduras e legumes. Assim, os cidadãos são levados a optar por pelos inúmeros alimentos congelados nas prateleiras dos mercados ou pelos“fast-foods. Afinal, a facilidade de coloca-los no microondas ou de simplesmente comprar cachorro-quentes, pizzas, hamburguers e salgados a um preço acessível tona-se habitual as pessoas optarem por esses após um dia cansativo de trabalho. Sendo assim, caso os novos restaurantes de produtos naturais possuíssem preços mais acessíveis seria uma boa alternativa para a populção sem tempo. Fica claro, portanto, que educação nutricional sobre os maleficios de um cardapio gorduroso e açucarado não é sufuciente para a difusão da alimentação saudavel., é necessário medidas concretas. Nesse sentido, é imperioso que a prefeituras das cidades disponibilizem subsídios mensais para que pequenos produtores de alimentos orgânicos e empresas de produtos naturais vendam seus produtos nos municípios com valores mais acessíveis. Além de, conceder incentivos fiscais a essas mesmas empresas quando apresentarem alimentos saudáveis com preços baixos. Além disso, cabe a cada família utilizar os conhecimentos adquiridos na prática, e assim restrigir o consumo demasiado de produtos industrias para economizar tempo. Mais vale perde tempo para no preparo do alimentos saudável, do que perder tempo de vida.