Pode-se dizer que alimentos saudáveis são bons para o organismo e qualidade de vida das pessoas, no entanto, pesquisas indicam que elas não os acham tão bom no aspecto financeiro. Mas será que é tão caro ser saudável? Ou será que a inversão de valores sociais é que causa isso? Ou ainda, será o cotidiano corrido e sem tempo para nada que nos coage a nos alimentarmos mal? Em primeiro lugar, observa-se que no aspecto social criou-se a imagem de que o saudável não é saboroso e nem prazeroso no que concerne ao paladar, e sim, um sacrifício. Essa ideia de inversão de valores sociais nos traz também a ideia de que: se não é bom, logo não pode ser caro. Assim, um suco natural não pode ser mais caro que um refrigerante, por exemplo. Dessa forma, se vê que a inversão dos valores sociais é que causa a imagem de que o saudável é caro, quando na verdade o não saudável é que não é barato. Em segundo lugar, atenta-se ainda que o tempo é cada vez mais escasso no dia-a-dia, não havendo assim tempo a perder com a preocupação da saudabilidade da alimentação. Nesse contexto, denota-se que quanto mais praticidade uma refeição ter, melhor ela é. Dessa forma, se vê claramente que a falta de tempo da vida corrida colabora para uma alimentação não saudável, uma vez que refeições saudáveis demandam tempo para serem feitas. Portanto, conclui-se que ter uma alimentação saudável depende do quanto a influência midiática e social afeta a pessoa, e ainda, do quanto essa pessoa dispõe de tempo para se preocupar e elaborar sua alimentação.