Uma alimentação saudável proporciona às pessoas a prevenção de doenças, melhor saúde física e mental, aumento da disposição e da longevidade. Portanto, é essencial que elas mantenham uma dieta equilibrada. Todavia, alguns fatores fazem com que a boa alimentação se torne um luxo para poucos. Primeiramente, é preciso considerar o preço dos alimentos saudáveis. Com a Revolução Verde, que consistiu no desenvolvimento das técnicas de produção agrícola, surgiu a ideia de que os produtos agrícolas teriam maior qualidade e valor mais acessível, mas isso não se concretizou. O preço desses produtos é alto. Uma verdura ou uma fruta muitas vezes custam o mesmo que um “hot dog”, por exemplo. Além disso, 70% dos alimentos naturais consumidos no Brasil estão contaminados por agrotóxicos, segundo a Anvisa. Isso faz com que as pessoas achem que estão se alimentando bem quando na verdade estão ficando sujeitas a inúmeras doenças causadas pelo consumo de agrotóxicos. Em segundo plano, é necessário analisar a rotina dos indivíduos. O mercado capitalista faz com que os brasileiros tenham seus horários preenchidos quase por inteiro com trabalho e estudo, o que – somados a fatores como o trânsito – faz com que optem pelas facilidades das comidas industrializadas no horário de almoço. Ademais, o comércio de orgânicos no Brasil ainda é pequeno e o Governo dá pouca atenção a esse fato. Para que a alimentação saudável se torne acessível a todos, o Ministério da Agricultura, junto ao Governo Federal, deve estimular o comércio agrícola fornecendo aos pequenos agricultores meios de transporte para levar seus alimentos do campo para a cidade, barateando o preço dos produtos. Também deve ocorrer a limitação do uso de agrotóxicos e a taxação dos produtos industrializados. As escolas devem promover palestras com nutricionistas sobre a importância de uma boa alimentação e contar com o trabalho deles para monitorar as comidas oferecidas na cantina ou no refeitório.