A saúde de um indivíduo está diretamente relacionada à sua alimentação. Alimentos industrializados e aqueles contaminados por agrotóxicos devem ser evitados para garantir o bem-estar do cidadão, pois apresentam fatores prejudiciais como corantes e conservantes. Porém, mesmo considerando seus malefícios, as pessoas insistem em consumi-los e essa ocorrência pode ser explicada tanto pelo hábito construído da população quanto pela enorme influencia da mídia que incentiva seu consumo. De acordo com Max Weber, os elementos da sociedade sempre têm suas escolhas tomadas através de suas paixões. A opção por alimentos não saudáveis está ligada ao prazer, já que são saborosos, e ao lazer, no qual o IBGE aponta que 63% da cerveja é consumida fora dos domicílios. Portanto, o brasileiros está em constante atração por estas mercadorias pouco sadios. Isso acarreta em um desestímulo ao mercado de produtos orgânicos, que são extremamente mais benéficos à saúde, elevando seus preços devido a lei da oferta e procura, ficando inacessível para a população de baixa renda. Ademais, a grande influência da mídia em diversos meios de comunicação leva as pessoas a desejarem adquirir seus produtos alimentícios industrializados. Essa tese é ratificada através dos estudos de Bradley Johnson, pesquisador, os quais apontam que se fossem removidos os anúncios de comida pouco saudável, o sobrepeso entre crianças cairia em 18%. O problema é que no Brasil estas propagandas circulam sem estarem sujeitas a um controle estatal, disseminando amplamente hábitos alimentares inadequados. É evidente que para alterar a alimentação da sociedade brasileira para um modelo mais saudável são necessárias ações Empresas privadas poderiam subsidiar o mercado de produtos orgânicos através de empréstimos à famílias que já praticam essa atividade, mas que não tem tanto estímulo em razão dos baixos recursos, isso promoveria uma expansão do setor e uma queda dos preços de alimentos orgânicos, tornando-se acessíveis para a população sem condições. Além disso, um controle maior da União dos horários de anúncios de produtos não saudáveis e sua estrutura, citando os elementos que podem ser apresentados para incitar menos o consumidor, resultaria em um menor desejo em relação esses produtos prejudiciais.