Com o surgimento da industrialização no setor de alimentos, os produtos processados invadiram a dieta e substituíram hábitos alimentares cultivados há séculos. O lugar onde você come e o que come torna-se, muitas vezes, sinônimo de status, e é definido por propagandas convincentes e produtos cada vez mais saborosos. Todavia, o consumo de alimentos como pizzas, fast foods, sanduíches, Milk-shakes (comumente vendidas por multinacionais, que possuem um marketing forte e atraente) vem trazendo problemas, como o aumento da obesidade. No Brasil, uma pesquisa do Ministério da Saúde indica que 17,52% dos brasileiros são obesos. Até a busca pela alimentação ideal pode apresentar problemas, pois o consumo de certos vegetais implica a ingestão de substâncias como agrotóxicos, utilizados para deixar o vegetal maior e mais atraente, que podem acumular-se no organismo causando doenças em longo prazo. No entanto, tendências estão surgindo contra o consumo excessivo de industrializados, como restaurantes de comida natural, investimento em pequenos produtores (que utilizam menos agrotóxicos) e produtos in natura, que são responsáveis por substituir os ultraprocessados, que fazem mal à saúde. O consumo de alimentos mais saudáveis é possível para todos. Portanto, são necessárias medidas para resolver o impasse. A Anvisa deve tornar mais rigorosos os padrões permitidos de agrotóxicos, e indenizar os produtores que ultrapassarem. Outra forma de diminuir a quantidade de agrotóxicos nos alimentos é investir em pequenos produtores rurais, que comumente não utilizam substâncias tóxicas tão pesadas na agricultura e não vendem a preços tão altos. Além disso, O Ministério da Saúde pode lançar, juntamente com uma empresa privada, um livro de receitas no qual os vegetais são evidenciados, incentivando o seu consumo em receitas que atraem consumidores.