Hipócrates, o pai da Medicina, reconhecendo a importância de uma boa alimentação propôs a seguinte ideia: "Que seu remédio seja seu alimento e seu alimento seja seu remédio". Apesar de muitos acreditarem que uma alimentação saudável é onerosa, logo, um luxo para poucos, com um planejamento econômico e fraternidade essa prática pode se tornar um hábito acessível. Em primeiro lugar, é possível afirmar que o custeamento de massas e industrializados pode ser substituído pelo de alimentos naturais. Ainda que a compra de frutas, por exemplo, seja mais cara e que a Organização Mundial da Saúde recomenda cinco tipos dessa por dia, a porção sugerida é pequena, como uma fatia, porque, como conclui a Biologia, para o bom funcionamento do organismo, poucas quantidades de vitaminas são o suficiente, logo fica quite o preço das duas alternativas de sustento. Outrossim, alimentos comuns na mesa da maioria dos brasileiros são muito nutritivos. O arroz e o feijão, juntos, suprem 8 aminoácidos essenciais para o ser humano, sem falar do ovo que é rico em proteínas, ferro dentre outros importantes suprimentos. No entanto, apesar das opções descritas, ainda há indivíduos que por suas condições econômicas, não conseguem adotar essas alternativas, tornando inviável a possibilidade de uma boa nutrição. Infere-se, portanto que alimentação saudável é acessível, desde que se reverta certas ações. Voltado às pessoas carentes, o Governo Municipal pode fornecer semanalmente alimentos mais onerosos para essa população, como ocorria na cidade de São Luís em que a prefeitura distribuía aos necessitados 3kg de peixe por semana. As Comunidades, por sua vez, para suprir a todos, devem fundar pomares e hortas coletivas nos seus bairros, para que, além de economizarem, garantam um vegetal livre de agrotóxicos, diferentes dos encontrados na maioria dos supermercados. Com essas medidas, todos desfrutarão de uma boa nutrição que atingirá âmbitos além da saúde, como a igualdade social.