A opção pela alimentação processada ou industrializada em relação à saudável já se tornou algo trivial na sociedade. Assim sendo, a tentativa de tornar a última disseminada é considerada árduo pois vai de encontro com os elevadíssimos preços como também, à pressão social em relação ao consumo cada vez maior dos industrializados. Cria-se assim, um abismo entre a vontade e o privilégio do passadio salutar. Um estilo de vida saudável, atualmente, é visto como sinônimo de luxo. Essa ideia é reforçada devido os abusivos valores atribuídos aos alimentos “light” ou “diet”, dificultando assim, a obtenção de uma vida sadia. Concomitantemente, a supervalorização de produtos industrializados através das mídias, permitem o menosprezo pelo o que é saudável, de modo que no final, a sociedade acabe “morrendo pela boca”. Diante dessa realidade, é compreensível a adoção, pela maioria, da única alternativa que resta, a alimentação prejudicial. Mas esse cenário pode ser modificado se os preços atribuídos à frutas e alimentos “light” se tornarem mais populares pois é vital que a população os consuma porque dados mostram que a maioria das causas de morte no mundo tem como responsável, o que ingerimos. Dessa maneira, é evidente que a falta de acesso a alimentos saudáveis, devido a impossibilidade de compra, é a gênesis dos problemas relacionados à saúde. Assim sendo, é necessário, primeiramente, o reajuste nos valores dos produtos, por meio da iniciativa do governo em parceria com fabricantes e comerciantes através da isenção de taxas, como também a atuação da mídia no uso de propagandas e programas que exemplifiquem as vantagens de uma alimentação sadia. Desse modo, a possibilidade de um estilo de vida salutar poderá ser acessível a todos.