Segundo o Ministério da saúde 90% da população brasileira consome frutas, verduras e legumes abaixo dos níveis recomendados. Desse modo, percebe-se que apenas 10% da sociedade possuem o hábito da ingestão de alimentos saudáveis. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados como o preço dos alimentos naturais e o marketing utilizado pelas indústrias alimentícias. Em primeira análise, cabe pontuar que os alimentos orgânicos possuem um alto custo em relação aos industrializados, sendo este um dos principais fatores para o baixo índice de uma alimentação saudável. Comprova-se isso por meio de um estudo realizado pelo IBGE, em que mais de 95% da população residente no Norte do Brasil consomem salgadinhos industrializados quando saem de suas casas. Dessa forma, vê-se que é importante auxiliar os produtores de alimentos orgânicos, a fim de aumentar a produção e reduzir o custo final. Ademais, convém frisar que as propagandas vinculadas à comida, muitas vezes por intermédio de personagens de desenhos animados, induzem as crianças a consumir o alimento. Todavia, os pais devem ensinar seus filhos adquirirem uma alimentação saudável, como diz o educador Paulo Freire: “ Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o governo ofereça subsídio aos produtores rurais, a fim de elevar a produção de produtos orgânicos e reduzir o custo final. Além disso, é essencial que os pais incentivem seus filhos a ingerir alimentos saudáveis. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos para que os cidadãos consumam frutas, verduras e legumes segundo as recomendações do Ministério da Saúde.