Título da redação:

A acesso a alimentação de forma democrática.

Proposta: O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos ou hábito acessível?

Redação enviada em 19/02/2017

Baseado em estudos científicos, a nutricionista Sophie Deram - também escritora – divulgou em 2014 o índice exorbitante de crianças com deficiência em vitaminas e sais minerais, por culpa de dietas irresponsáveis e ineficazes para a saúde dos mesmos. A profissional constatou depois de anos de pesquisa cientifica sobre nutrigenômica – a relação nutrição e genética – que o terrorismo nutricional aliado à baixa informação por parte do grupo social menos abastado da sociedade, vem aumentando o numero de doenças psicológicas e nutricionais pela baixa ingestão dos nutrientes e carboidratos. Há um tempo, pouco se falava em comida e sobre as combinações perfeitas para não ganhar peso, diabetes e aumento de colesterol. Existia um numero pequeno de industrializados e conservantes; era vigente o plantio da própria comida, o contato com a natureza e a preparação das próprias refeições dava ao individuo a liberdade do autoconhecimento no paladar. Hoje, são comumente as dietas restritivas e a eliminação de açúcares, privando parcelas da população de uma vida prazerosa e repleta de descobertas quanto ao sabor e importância de cada alimento. Em detrimento da imunodeficiência na alimentação de minorias, a mídia e o sistema vem corroborando para que as mesmas percam a pouca acessibilidade que possuem, e, consumam, cada vez mais, os produtos mais dispendiosos. A camada mais baixa da sociedade sofre com a capitação altíssima de impostos nos supermercados, o que a leva a consumir os alimentos mais pobres nutricionalmente e se deixem levar por utopias nutricionais. Acaba que, alimentar-se saudavelmente pesa mais no bolso do que um cardápio incorreto e com variações de gordura. Tal fenômeno termina elitizando hábitos sadios, já que, para recorrer a tais seria preciso recorrer a feiras e até mesmo cultivar os próprios alimentos, pelo fato dos supermercados serem repletos de altos valores. É preciso, em todo esse panorama, ações nas prefeituras do Brasil que visem a criação de feiras comunitárias nas áreas periféricas, cursos proporcionados pelo governo e cidadãos voluntários sobre preparação de refeições vegetarianas e com alto teor proteico para que supra as deficiências de cada um. Também faz se necessária a democratização da informação em todos ambitos sociais, desde a midia até em hospitais, ruas, empresas e restaurantes acerca dos cuidados com o que se põe no prato e os danos que um alimento errôneo pode acarretar, junto com os beneficios - não luxo - de seguir uma vida Baseado em estudos científicos, a nutricionista Sophie Deram - também escritora – divulgou em 2014 o índice exorbitante de crianças com deficiência em vitaminas e sais minerais, por culpa de dietas irresponsáveis e ineficazes para a saúde dos mesmos. A profissional constatou depois de anos de pesquisa cientifica sobre nutrigenômica – a relação nutrição e genética – que o terrorismo nutricional aliado à baixa informação por parte do grupo social menos abastado da sociedade, vem aumentando o numero de doenças psicológicas e nutricionais pela baixa ingestão dos nutrientes e carboidratos. Há um tempo, pouco se falava em comida e sobre as combinações perfeitas para não ganhar peso, diabetes e aumento de colesterol. Existia um numero pequeno de industrializados e conservantes; era vigente o plantio da própria comida, o contato com a natureza e a preparação das próprias refeições dava ao individuo a liberdade do autoconhecimento no paladar. Hoje, são comumente as dietas restritivas e a eliminação de açúcares, privando parcelas da população de uma vida prazerosa e repleta de descobertas quanto ao sabor e importância de cada alimento. Em detrimento da imunodeficiência na alimentação de minorias, a mídia e o sistema vem corroborando para que as mesmas percam a pouca acessibilidade que possuem, e, consumam, cada vez mais, os produtos mais dispendiosos. A camada mais baixa da sociedade sofre com a capitação altíssima de impostos nos supermercados, o que a leva a consumir os alimentos mais pobres nutricionalmente e se deixem levar por utopias nutricionais. Acaba que, alimentar-se saudavelmente pesa mais no bolso do que um cardápio incorreto e com variações de gordura. Tal fenômeno termina elitizando hábitos sadios, já que, para recorrer a tais seria preciso recorrer a feiras e até mesmo cultivar os próprios alimentos, pelo fato dos supermercados serem repletos de altos valores. É preciso, em todo esse panorama, ações nas prefeituras do Brasil que visem a criação de feiras comunitárias nas áreas periféricas, cursos proporcionados pelo governo e cidadãos voluntários sobre preparação de refeições vegetarianas e com alto teor proteico para que supra as deficiências de cada um. Também faz se necessária a democratização da informação em todos ambitos sociais, desde a midia até em hospitais, ruas, empresas e restaurantes acerca dos cuidados com o que se põe no prato e os danos que um alimento errôneo pode acarretar, junto com os beneficios - não luxo - de seguir uma vida com condições salubres e adequadas, apoiadas pelo Estado.