É de notório saber que as drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, estão se tornando mais frequentes no dia-a-dia dos jovens brasileiros. A ascensão social por muita das vezes leva os jovens a praticar tais atos. Para Durkheim, tais práticas são consideradas um fato social, em que o jovem se vê pressionado a seguir um “padrão”, de consumir bebidas alcoólicas ou outras substâncias, para que possa ser aceito em um ciclo de amizades. O uso frequente de bebidas alcoólicas ou de outras drogas pode levar o seu usuário a necessidade constante de ingeri-las, levando-o assim ao vício. Segundo dados do IBGE, cerca de 80% dos jovens na faixa etária de 13 a 15 anos já utilizaram algum tipo de droga lícita ou não. Uma das principais consequências desse uso precoce é a evasão escolar, fazendo com que assim, o número de jovens brasileiros fora das salas de aula cresçam diariamente, levando-os a ficarem as margens da sociedade. A tolerância dessa prática acarreta em sérios problemas para a população, como por exemplo, o aumento do índice da violência e a marginalização do centros urbanos. Contudo, a violência não é um fato isolado, em que, em muitos das vezes o usuário acaba entrando no mundo do narcotráfico e homicídios para que assim, possa manter o seu vício. Além do auto índice de acidentes de trânsito causados geralmente pelo consumo de drogas psicotrópicas, cigarro, álcool, crack, aumentando assim o número de famílias que possuem seus lares destruídos diariamente. Por tanto, medidas devem ser tomadas para combater o impasse. Cabendo à mídia e as escolas esclarecerem a complexidade do assunto, expondo de uma forma clara, seja ela em forma de propagandas, palestras ou aulas temáticas, para pais e alunos os problemas que o uso de tais substâncias podem trazer. Por fim, cabe ao governo não criar novas leis, mas sim aplicar e fiscalizar as já existentes, como a lei seca, por exemplo, como também caberia ao Estado o investimento em educação, esporte e lazer, garantindo assim um futuro melhor para a próxima geração.