A implementação da Lei Seca nos Estados Unidos no ano de 199 fez com que houvesse um aumento dos bares ilegais, contrabando de bebidas e enriquecimento de gângsteres, como o Al Capone. Paralelo a isso, hoje, a guerra às drogas passa a ser cada vez mais discutida devido à sua ineficácia, criando um dilema quanto à intervenção nesta problemática. No Brasil, o consumo de álcool corresponde à 40% da média mundial e tal substância, no mundo, mata 9 vezes mais que as drogas ilícitas. Muito se tem discutido a respeito de quais drogas devem ou não ser legalizadas, mas o fato é que alimentos como o café e o açúcar viciam e causam danos ao organismo, como dores de cabeça, pressão alta ou diabetes. Além disso, inúmeras substâncias presentes nos chamados “fast foods” estimulam os neurotransmissores responsáveis pelo prazer, induzindo a população a consumir cada vez mais. Tais fatos elucidam a crescente necessidade e uma reeducação nos hábitos da população. As principais vítimas das drogas são aquelas que, pois influencia do meio em que vivem, acabam adotando os hábitos da família ou dos amigos. Ademais, também são afetados indivíduos vulneráveis emocionalmente que veem nas drogas uma fuga rápida da realidade. Um fato que contribui para a banalização do uso de drogas é a crescente “glamourização” que vem ocorrendo nas redes sociais, em que imagens retratando usuários como alguém “com estilo” alcançam centenas de comportamentos e influenciando principalmente os adolescentes. Depreende-se, portanto, a necessidade de ação do Ministério da Cultura juntamente com o Ministério da Educação na promoção de palestras nas escolas, elaboração de cartazes de desincentivo nos estabelecimentos comerciais e produção artística de propagandas ou filmes a serem exibidos tanto na televisão, principal agente de comunicação, quanto nas redes sociais, que devem ser usadas como ferramenta educacional a fim de mudar o pensamento e consequentemente o comportamento dos jovens.