O uso de entorpecentes atingiu seu auge na década de 70 com os movimentos liberais que surgiram em oposição a guerra do Vietnã e no Brasil teve seu apíce pouco tempo depois. Com isso, o narcotráfico tem se expandido cada vez mais e o abuso de drogas tanto ilícitas quanto lícitas assola a sociedade brasileira. O uso de drogas vem se tornando um obstáculo cada vez maior no país e o número de mortes por acidentes devido ao abuso do álcool tem se feito um risco cada vez mais constante. Também, a criação e expansão de facções como a PCC (Primeiro Comando da Capital) se torna um risco a sociedade uma vez que, segundo a Folha de São Paulo, fatura cerca de 120 milhões por ano em razão do financiamento principalmente de maconha e cocaína. A partir disso, o maior número de traficantes e gangues criadas em função da venda ilegal de drogas acabam sendo moradores de periferia, que devido as baixas condições em que vivem, veem o tráfico como o único modo de elevar o nível de vida, seja pela conquista de status ou pelo dinheiro que é ganho de modo rápido e fácil, fazendo com que as pessoas se sintam mais pertencentes aos padrões definidos pela sociedade. Nesse sentido, segundo o escritor uruguaio Eduardo Galeano, a primeira condição para mudar a realidade consiste em conhece-la. Portanto, para evitar a proliferação das drogas e diminuir o número de pessoas que fazem do trafico um trabalho, é preciso suprir as necessidades e obstáculos que são impostos para moradores de periferia, oferecendo-lhes as condições básicas a vida, com a criação de projetos de urbanização, que conta com as prefeituras, Estado e União. Também gerar estruturas capazes de controlar a quantidade de armas e drogas que chegam ao país, seu fortalecimento deve iniciar pelos agentes governamentais investindo, sobretudo, em segurança.