Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 26/07/2017

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), droga é qualquer substância que o organismo não produz, e atua sobre o metabolismo, alterando sua fisiologia. Por sua vez, drogas, no sentido pejorativo, são aquelas usadas para fins recreativos, isso inclui: álcool e nicotina, legalizados, bem como ervas e entorpecentes ilegais. Sendo que os últimos podem apresentar efeitos colaterais e sociais menos afligentes que os primeiros e, inclusive, podem ter efeitos medicinais, porém, não possuem amparo legal para seu estudo. Nesse sentido, pode-se afirmar que o número de óbitos por crimes cometidos por pessoas alcoolizadas é bem superior ao que pelo de efeitos de entorpecentes ilícitos, de acordo com registros policiais. Além de pacientes em abstinência de nicotina terem crises muito piores dos que os de cocaína, segundo o médico Drauzio Varella. Convém também discorrer à respeito dos fármacos, que através de indicação médica,ou não, causam dependência e, da mesma forma, se não forem usados de forma vitalícia, seus usuários terão dificuldades para deixar o hábito. A ilegalidade de determinadas substâncias, como canabinoides, que tem potencial medicinal para o tratamento de crises epiléticas, levanta a questão do quanto vale a pena ignorar os efeitos positivos em prol de um imaginário preconceituoso enraizado, de que a maconha é porta de entrada. Varela afirma que a Cannabis sp. não possui efeitos compulsórios, e muitos usuários de substâncias compulsórias como a cocaína, por exemplo, ao começarem a ingerir maconha, perdem a compulsão pela outra droga. Em vista disso, a população deve ser conscientizada à respeito das consequências do uso recreativo de cada substância por meio de palestras promovidas em escolas públicas pelos governos municipais e estaduais. Do mesmo modo, os mesmos em parceria com universidades devem investir em pesquisas sobre os possíveis efeitos positivos e negativos dos entorpecentes ilegais, e rever a regulamentação das drogas lícitas que, apesar de possuírem amparo legal, não possuem amparo estatístico.