Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O conflituoso consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil

Redação enviada em 25/07/2017

No célebre livro 'A droga da obediência', escrito por Pedro Bandeira, é retratada a história de 5 adolescentes que procuram desmascarar um químico ao qual utiliza-se de crianças e adolescentes para testar seu novo remédio que promete manter os indivíduos calmos e obedientes. Concomitantemente, em paralelo a essa ficção, o Brasil vive hoje uma grave problemática no que diz respeito ás drogas, posto o exacerbado índice de dependentes químicos tanto de drogas lícitas quanto ilícitas, frente a dois pretextos: a pressão social relacionada principalmente na juventude e a factível dificuldade de toda a população para lidar com empecilhos. Por conseguinte, é notório que no século XXI o fácil acesso a internet tornou a população mais conhecida sobre assuntos antes mascarados, a exemplo de entorpecentes. Todavia, tais medicamentos sempre foram consumidos, como por exemplo na segunda guerra mundial, na qual para se manterem acordados e fortes os nazistas utilizavam-se de drogas pesadas como ''Crystal Meth''. Nesse contexto, comprova-se uma questão ainda concernente com a população, na qual esses fármacos tornam o indivíduo mais forte,como em uma associação com o próprio super homem, assim como Hitler tentava passar essa ideia aos seus soldados na década de 30. Assim sendo, tomando-se como alicerce a população brasileira juvenil, em virtude desses cidadãos viverem sobre alto impacto emocional, fato esse que se faz evidente ao observar o demasiado índice de depressão e suicídio, torna-se manifesto o porquê da facilidade com a qual essas drogas se inserem na vida dessa população. Por essa via, tem-se duas frentes de alucinógenos mais utilizados, seriam eles: a ritalina e os demais objetivados com o mesmo fim de tornar o indivíduo mais atento, além de drogas como maconha e crack, que apesar de níveis de dependência longínquos, se encontram entrelaçadas pelo motivo de consumo: a descomunal intimidação social, quanto as escolhas e atitudes dos jovens. Outrossim, em um contexto mais abrangente, concerne ao nefasto modo de lidar com empecilhos já observado na população tanto brasileira quanto mundial. A fins de exemplificação, tem-se os Estados Unidos, que na crise de 29, obteve um exorbitante número de dependentes químicos. Assim sendo, no Brasil, não é diferente,dado que a introdução de medicamentos se faz comum em momentos de crise ou abalos financeiros.Em junção a isso, da-se a problemática da alienação social que se vive hoje no Brasil, posto a facilidade de manipulação por meio de comerciais, propagandas e internet, sem que o cidadão haja por meio de sua percepção.Por essa via, quando essas situações conflituosas e alienantes ocorrem, há uma negação da condição de ''Sapere Aude'' ,utilizada por Kant, na qual o indivíduo deve ousar pensar e agir sem a necessidade e manipulação de outrem. Para mais, além de todas as lastimáveis motivações já enunciadas, há também o vasto número de violência relacionada ao consumo de drogas, tanto por essas afetarem o sistema nervoso quanto por dívidas entre traficantes. Frente a essa premissa, faz-se inequívoco que além de tudo, bebidas alcoólicas e fármacos afetam não somente o indivíduo, como também o corpo social . Fica axiomático que a crescente consumição de narcóticos no Brasil se dá em consonância a alienação social e impasses emocionais, como depressão, também progressistas. Diante disso, faz-se necessário ao Governo Federal, junto ao sistema Legislativo, desenvolver medidas que venham a instituis limites aos meios midiáticos, quanto a remédios e bebidas alcoólicas, principalmente em horário nobre, para que essas fontes não influenciem a população, máxime os jovens. Além disso, as Escolas, em parceria as Superintendências de Ensino, devem aderir a palestra e conferências para os discentes, a fim de conscientiza-los sobre o perigo do consumo excessivo de bebidas e drogas, mesmo que lícitas, além de promover junto a ONG's atividades recreativas que visem a amparar jovens e adultos que estejam passando por problemas pessoais. Dessa forma, será possível que a população brasileira não viva em metáfora ao livro de Pedro Bandeira, no qual os problemas populacionais dariam entrada ao químico.