Na Grécia antiga, no Egito e nas tribos indígenas as drogas vegetais eram usadas em rituais ou em festas comemorativas e, com o advento dos avanços científicos na contemporaneidade as drogas começaram a ser sintetizadas em laboratórios e comercializadas. Em consequência disso, o consumo dessas substâncias no Brasil proporciona o aumento da violência e complicações na saúde pública. No Brasil, o consumo de drogas ilícitas é responsável pelo aumento da violência urbana decorrente do narcotráfico. Observa-se que, como retratado no filme Cidade de Deus, esse mercado de dinheiro fácil e rápido, além de status e poder diante da comunidade e da polícia, atrai, sobretudo, jovens e crianças das periferias que crescem em uma realidade precária com baixa perspectiva de vida. Além do mais, constata-se que o número de presos por tráfico aumentou em 339% de 2005 a 2013, consequente do endurecimento das penas para os traficantes, de acordo com o G1. Em decorrência disso, nota-se a crise no sistema penitenciário e a transformação, para pior, do indivíduo após sair da prisão. Ademais, sabe-se que a glamourização do cigarro nos filmes, propagandas e novelas era um fator determinante para motivar o vício na população e, devido a isso as doenças cardiovasculares tornaram-se uma problemática cara para o Sistema de Saúde Pública no Brasil. Em vista disso, o Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, proibiu qualquer tipo de propaganda de cigarros. Todavia, o álcool, uma das drogas que mais mata, seja por complicações na saúde, por acidentes no trânsito ou brigas, ainda é um produto que possui permissão, mesmo que restrita, para propagandas. Diante disso, evidencia-se que essa pauta das drogas é responsável por situações complexas na sociedade. É necessário, portanto, que o Estado invista em campanhas intensivas contra as drogas nos meios de comunicação, assim como é imprescindível, por meio de Conar, erradicar com as propagandas ou menções de bebidas alcoólicas a fim de atenuar o consumo dessa substância no país. Concomitante a isso, é essencial a atuação do Estado em parceria com ONGs nas periferias com investimento na educação pública e projetos sociais, como escolas de futebol para retirar crianças das ruas e proporcionar uma expectativa de vida melhor.